22 de jul. de 2011

Adeus, norma!

Praticando a autoanálise a que diariamente me submeto percebi o surgimento de uma necessidade [minha] criada a partir de um sentimento coletivo que age através da coerção social. A dificuldade em abordar esse tema advém da complexidade de sua fundamentação, pois mesmo que a maioria dos indivíduos do grupo seja capaz de perceber tal processo - e ainda que grande parte dessa maioria reconheça a ação individual que cria a ação coletiva -, o distanciamento do sujeito à conseqüência de seu modo de agir parece dar margem ao não-reconhecimento da responsabilidade e, em síntese, à fuga da proposta de solução a alguns díspares percebidos no comportamento coletivo x comportamento individual.
O problema específico é a linguagem escrita. Certamente o dinamismo proporcionado pelos meios de comunicação atuais, dentre os quais destacam-se a internet e a telefonia móvel, contribui para o desenvolvimento de uma linguagem específica, escrita, porém que se distancia da norma culta pela praticidade e utilização cotidiana, representando mais realisticamente o português da fala e, em alguns casos, sobrepujando-o com siglas (e.g. wtf), gírias (e.g. sacomé), distorções de palavras (e.g. naum) e até erros crassos (e.g. agente em vez de “a gente”) que formam o que convencionou-se chamar, em artigos na internet e outros meios por aí, “internetês”.
O que me preocupa não é faltar gente que saiba explicar a correta utilização dos pronomes, conjugue todos os verbos sem falhar ou saiba classificar advérbios mas a proliferação da utilização de uma linguagem que deprecia a riqueza da nossa língua e difunde principalmente essa nova linguagem que apresenta uma inacreditável tendência à deterioração da comunicação. Isso pra não citar a influência desse fenômeno na cultura de desvalorização da educação, do sistema educacional como um todo, pela bandeira de uma suposta liberdade de expressão que é, em realidade, símbolo da perda do hábito de utilizar amplo vocabulário e respeitar as regras do nosso idioma.
A partir desse contexto criou-se a necessidade de adequar minha linguagem nos meios de comunicação social (facebook, sms, msn) à linguagem de meus interlocutores. Em detrimento do velho e bom português, que segue à risca a norma culta da linguagem. 

4 de abr. de 2011

George Carlin fala do sistema | dotSUB


Meu primeiro trabalho de legenda, tanto a transcrição (no idioma original) quanto a tradução foram por minha conta!

22 de mar. de 2011

Dia 08/11/2011 reclamei um tempo pra mim: pras coisas que julgo importantes ou interessantes, pra falar mais com quem não conheço, pra estar mais com quem gosto. Esse tempo aconteceu mas não soube chegar ao fim. É estranha a sensação mas também é boa, de recompensa e, quem sabe, uma boa surpresa em breve.
Acho que foi por merecer, continuo colhendo o que plantei e planto. E sou feliz.

15 de mar. de 2011

Meu desejo de hoje é que as pessoas compreendam que por trás do meu interesse exagerado no Movimento Zeitgeist, que alguns não conseguem entender - seja por preguiça de buscar a informação ou pelos anos de absorção condicionada de conhecimento - e acabam confundindo com algum tipo de religião ou até com uma forma de comunismo, socialismo ou qualquer outro 'ismo desses tantos conceitos de que sabemos tão pouco e temos tão densas opiniões, há a esperança efêmera de ser agente na mudança de consciência que precisamos consolidar para viver num mundo melhor.
Independentemente do que possam dizer os críticos de plantão, que confortavelmente tacham tais ideias de utópicas para justificar sua falta de comprometimento e disposição para mudar, sigo acreditando na possibilidade de trilhar um caminho que possa significar uma nova [e feliz!] perspectiva para o planeta diante do iminente colapso social que nossa estrutura monetária está provocando.
Vomitado assim vai ficar complicado demais para alguns, pois a preguiça intelectual é uma das características mais proliferadas pela nossa cultura, mas não custa imaginar que alguns [poucos] vão se dar ao trabalho de ler, entender e, quem sabe?, procurar uma luz no fim do túnel...

Diante da perspectiva de uma vida relativamente curta (se comparada ao tempo de existência da raça humana) fica difícil medir as consequências de longo prazo de nossas escolhas... 
A devoção ao egoísmo perpetuado pela cultura ocidental dificulta ainda mais uma mudança de postura em direção a um objetivo altruísta, que abdique de hábitos tradicionais pelo bem [e pela sobrevivência!] da espécie.
"Azar o nosso"!

24 de jan. de 2011

A indignante realidade da desigualdade no Brasil escancara sua boca de poucos dentes num breve passeio pelas ruas da minha capital. Quanta gente com tão pouco enquanto os filhos da puta de Brasília esbanjam salários polpudos e envergonham aqueles que ralam pra caralho buscando um lugar ao sol. Se trabalhassem, se vestissem a camisa, se quisessem realmente melhorar nosso país - ainda assim não mereceriam tanto pois está muito além da necessidade.
Se eu pudesse fazer algo pra mudar... eu faço. E continuo gritando e sofrendo sozinho, sem parar. Não acredito que um dia vai ser diferente mas se depender de mim, vai.

3 de dez. de 2010

Tenho demorado numa época decisiva.
Última prova da faculdade fiz hoje.
Um toco pra trainee e saiu isso aqui


It is so dark outside
and it's raining in my heart
The city cries through the heavy clouds
I can't take this feeling apart

I shouldn't be writing this time
'cause I have something else to do
but as I can't shut my mind
I decide to share it with you

Maybe it seems I'm not ready to lose
but I'm actually stronger than before
Wheter this opportunity is gone
I know I'll get to open a new door

Then I keep moving, 'cause time never stops.

8 de nov. de 2010

Ando meio infeliz pela necessidade de fazer coisas que vão contra minhas vontades.
Ando meio insatisfeito com esse tempo que me obriga muito tempo e me deixa pouco livre.
Tenho sentido a necessidade de ser valorizado, querido, admirado.
Necessidade estranha!
E não quero dizer mais nada.